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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Momento relax...


Os jovens e a internet.

87% dos jovens afirmam que não possuem restrições para uso da InternetA SaferNet Brasil divulgou em 09/10/2008, durante coletiva de imprensa com o Ministério Público Federal em São Paulo, pesquisa inédita sobre segurança na Internet. A pesquisa contou com a participação de quase 1.400 crianças, jovens e pais de todo o País. O estudo foi elaborado pela SaferNet, organização não governamental responsável pela Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, que opera em parceria com o MPF-SP. Principais resultados da Pesquisa
Segurança na InternetUm dos dados mais preocupantes é que 87% dos jovens internautas afirmam não possuir restrições ao uso da Internet; 53% tiveram contato com conteúdos agressivos e que consideravam impróprios para sua idade; 53% dos pais nunca sentem que seus filhos estão seguros on-line, enquanto 40% dos jovens consideram que estão sempre seguros e podem se defender de qualquer ameaça; 38% dos jovens internautas relataram já ter sido vítima de ciberbullying; 10% afirmaram já ter sofrido algum tipo de chantagem on-line.
Cerca de 40% dos pais informaram que seus filhos já explicitaram incômodo ou constrangimento em relação ao que vivenciaram pela Internet. Apesar disto, 63% dos pais afirmam não impor regras para o uso que os filhos fazem da Internet.
Acesso à Internet64 % dos jovens usam a Internet principalmente no próprio quarto, contrariando uma das dicas de prevenção que orienta a manter o computador em área comum da residência; 77% dos jovens afirmam que não possuem limite algum no tempo que podem ficar na Internet; 55% dos jovens reconhecem que ficam tempo demais na Internet. 44% dizem que passam 4 horas/dia conectados.
Leia mais no site www.safernet.org.br.

(FONTE: http://www.wikieducacao.com.br/leitura.php?id=10&p=1)

Ria... se quiser...


Aplicação dos recursos tecnológicos na educação.



1 - O Professor, o aluno, o giz, a lousa e a tecnologia
1.1 - .O Ensino na sala de aula
"Os alunos dos tempos atuais, independente da camada sócio-econômica a que pertençam, estão acostumados à velocidade das informações, dos gráficos, das artes animadas e outros recursos tecnológicos utilizados pelas programações audiovisuais que visam facilitar a compreensão das notícias, a informação dinâmica, sintética e rápida que não favorecem a reflexão crítica mais demorada. Ao entrar na sala-de-aula, via de regra, os alunos encontram professores que só dispõem de giz, lousa e verbalização para transmitir o saber historicamente acumulado que precisa ser apreendido e apropriado pelos estudantes. O choque é instantâneo. Esta distância entre a dinâmica do mundo atual e a forma tradicional de ensino gera desinteresse, desmotivação e conseqüentemente dificuldade e morosidade no processo de aprendizagem por parte do aluno." (1)
Soa o sinal. Os alunos, em fila, entram na sala. Nas paredes, grandes esquadros, compasso para giz, uma régua de cento e cinqüenta centímetros. As carteiras, duplas, acomodam cadernos, livros e demais materiais. O professor, solene conhecedor de tudo, confere a presença. Discorre sobre o conteúdo do dia e escreve a matéria na lousa. Inicia a explicação do tema de hoje, isolado do mundo. A relação entre seu conteúdo e fatos extra-classe não requer atenção.
Entre copiar e dar atenção ao professor o aluno tenta acompanhar e entender, temendo a sabatina e a palmatória.
Ao final da aula, o dever de casa. A preocupação maior: concluir a tarefa. O aprendizado fica em segundo plano.
Em primeiro momento, parece-nos um filme retratando uma sala de aula inglesa do século passado.
Com a evolução do ensino muitas ações educativas foram abolidas, como a palmatória, Outras foram transformadas, como a sabatina. Novos processos foram adotados.
"O Educador precisa estar à altura de seu tempo." (2)
Os "administradores educativos" procuraram adotar novos conceitos na forma de ensinar. Percebeu-se a importância em contextualizar o conteúdo procurando maior rendimento no aprendizado. O uso da oratória, lousa e giz deixaram de ser os únicos recursos em sala de aula. Passou-se a buscar formas para permitir visualizar os exemplos. Uma nova fase veio agregar à aula recursos para auxiliar o professor. O livro, com sua importância até hoje e por muito tempo destacada, ganhou companheiros: o Globo terrestre, o mapa e outros auxiliares. Com o avanço da tecnologia surgem os acetatos e os retroprojetores. As transparências passam a auxiliar na construção do conhecimento, oferecendo apresentações projetadas, preparadas com calma e antecedência, substituindo a lousa em alguns tópicos.
Lentamente o projetor de slides entrou como auxiliar ao professor de geografia, ganhando espaço para as demais aulas.
Recursos audiovisuais passaram a ser apoio fundamental para as aulas em classe. O videocassete, o computador e a multimídia vem contribuir com os recursos que tornam uma aula mais interessante.

1 - BALAN, Willians Cerozzi, Comunicação Núcleo de Pesquisa e Produção em Multimeios para a Educação: uma ferramenta necessária na era do conhecimento, apresentada no Simpósio Tecnologias da Informação e da Comunicação em Educação à Distância, Rio de Janeiro, Agosto/97.
2 - Paulo Freire. Entrevista concedida à repórter Amália Rocha da TV Cultura, em 1993, (gravada em vídeo).

Tecnologia muda função de professor na sala de aula

O cenário é clássico: o professor entra sério na classe, quebrando a bagunça dos alunos.
Com métodos formulados há séculos, e usados desde então, é do educador o papel de centro da aula: é ele que conduz a exposição de fatos, é para ele que os alunos se dirigem e é ele quem atesta se o estudante está preparado ou não.

No século 21, esse papel está se transformando. A função do professor muda de detentor do conhecimento para guia das investigações dos alunos. "De modo geral, crianças entendem que o professor representa muito mais do que é encontrado na internet ou no livro-texto", afirma a professora de novas tecnologias na educação do departamento de computação da PUC de São Paulo, Beth Almeida.O termo "pedagogia" designa o método usado ao desenvolvimento educacional de jovens como um todo, passando conhecimentos por meios determinados pelos próprios educadores. O que a tecnologia vem fazendo com a educação é aproximá-la do conceito de andragogia, onde quem determina o assunto é o professor, mas é o próprio aluno que decide os melhores caminhos a tomar."O novo professor tem que estar preparado para deixar de ser o que apenas fornece informações e trabalhar para ser um orientador, aquele que ajuda a selecionar informações e sabe fazer articulações", explica Beth.


Por mais que a internet traga milhões de referências sobre assuntos que o professor não domina, ele ainda é o profissional com experiência para indicar quais os caminhos deverão ser tomados."É obrigação do professor manter o senso de investigação do estudante. Seu diferencial não será mais o quanto pode ensinar, mas como se liga da melhor maneira os conhecimentos adquiridos", explica Ivone Sotelo, coordenadora de informática educacional do colégio Visconde de Porto Seguro.Mas os alunos não param de surpreender. Trabalhos escolares exigidos em grupo estão começando a chegar para os professores em outras mídias que não o tradicional caderno.O melhor exemplo é o vídeo: diversos projetos de matérias que vão de biologia e literatura são entregues no formato audiovisual, o que obriga o professor a dominar, no mínimo, serviços básicos de edição e reprodução."A popularização de câmeras e celulares está fazendo com que vídeos imperem nestes trabalhos", explica Cristiana Assumpção, coordenadora de tecnologia da educação do Bandeirantes.Os professores que não dominam a tecnologia, então, devem ficar preocupados com este novo cenário? "Quem tem que ficar preocupado, na verdade, é quem dá a mesma aula há mais de 40 anos e acha isto normal", resume a coordenadora de tecnologia educacional do Dante Alighieri, Valdenice Minatel.



Como usar os filmes de final de semana em sala de aula.


Os filmes infantis estão cada vez mais em voga. Todos os anos são lançados nos cinemas e vídeos novas histórias infantis que estimulam a imaginação das crianças. Geralmente, os roteiros dos filmes voltados às crianças trazem como estilo literário a fábula: personificação de coisas ou animais e uma moral no fim da história. Logo, a criança que assiste apreende alguns ensinamentos: não sair de casa sem avisar, não falar palavrões, não tratar mal o amigo, cooperar com os outros, ser leal e fiel, dentre muitos outros. Por que não usufruir desse passatempo de final de semana da criança e trazer para a sala de aula? Uma vez por mês ou mais, vai depender da turma e avaliação do professor quanto a essa metodologia, o educador propõe para o aluno escrever a sinopse do filme que viu ou de um que gostou de assistir. Para que haja facilidade na elaboração da sinopse, o professor pode sugerir ao aluno que anote o nome das personagens principais, os momentos mais marcantes e o assunto fundamental que norteia a maioria das ações. O educador deve, ainda, lembrar-se de reforçar a estrutura da sinopse com os alunos, para que os mesmos fiquem atentos na formulação das idéias: a sinopse não exige a exposição do final da narrativa ao leitor, mas sim a apresentação das ações sucessivas mais interessantes. A intenção da sinopse é estimular o leitor a assistir o filme. O professor escolherá alguns alunos para ler sua sinopse, logo após todos deverão fixar suas sinopses no mural da sala para que os colegas possam ler e decidir por assistir algumas das sugestões. Importante: O professor deve estar consciente que a estrutura da sinopse deve ter sido trabalhada em sala primeiramente, e poderá inclusive deixar os modelos de alguns filmes fixados no mural da sala de aula em letras maiores, mais ilustrativas.


FONTE: http://www.educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/como-usar-os-filmes-final-semana-sala-aula.htm
Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil Escola