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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Você sabe fazer uma busca na internet?


Realizar uma busca na Internet é uma ação que exige paciência e concentração para não se perder pelos milhares de endereços e seus hiperlinks, que oferecem variadas opções de percursos.

A gente perde muito tempo quando não dminamos bem a forma de pesquisar objetivamente.
Os motores de busca são:


Comandos para filtrar o resultado da busca:

  • Se desejar encontrar a definição de alguma palavra, objeto etc., digite “define: (palavra)”.

  • Usar aspas no inicio e no fim (" "), limita a pesquisa na frase digitada.

  • O asterisco (*) amplia o resultado de uma pesquisa. Exemplo: se digitar Brasil*, aparecerá o resultado da pesquisa para brasileiro, brasileira etc.

  • Sinal de subtração (-) elimina a palavra ou a frase, para encurtar o resultado de uma busca. Exemplo: Cordilheira -dos Andes. O sinal traz as páginas que contenham qualquer cordilheira, menos a dos Andes.

  • O sinal de adição (+) amplia a busca e traz páginas que contenham as duas expressões Ex. “folclore brasileiro + região”.

  • O conectivo "e" (para buscas em site de língua portuguesa), ou "and" (para sites de busca em língua inglesa), deve ser colocado entre duas palavras, assim, a pesquisa traz páginas que contenham as duas expressões. Exemplo: Brasil e Angola. O resultado da pesquisa vai trazer páginas que contenham informação sobre os dois países.

  • "Ou" (busca em site de língua portuguesa), ou "or" (busca em língua inglesa), deve ser colocado entre duas palavras, para trazer páginas que contenham uma das duas palavras. Exemplo: Brasil ou Angola. O resultado da pesquisa vai mostrar informação sobre um dos dois países.

Picturetrail - A maior variedade de animações da internet!


                                    Esse site possibilita para vc criar uma série de animações! É só se cadastrar, enviar fotos, escolher o tipo da animação e copiar o código para vc colocar no seu blog ou home page.

A evolução computacional e o ensino de Física.


Em sala de aula é comum nos depararmos com alunos com dificuldades de aprendizado, principalmente em disciplinas como Matemática, Física e Química. Muitas vezes essas dificuldades se dão pela utilização de métodos de ensino inadequados para a realidade dos estudantes do séc. XXI.
Estamos vivendo na era digital, onde o acesso a novas tecnologias é cada vez mais fácil. A popularização do computador, a partir de 1981, com o primeiro computador pessoal lançado pela IBM, os primeiros computadores de interface gráfica, lançados pela Apple em 1984, e o surgimento da internet, fez da informática grande aliada no desenvolvimento da educação, onde a apresentação de recursos computacionais (softwares e internet) ajuda na compreensão, além de motivar a aprendizagem.
Cada vez mais podemos perceber que o ensino tradicional de física (quadro e giz) tem motivado cada vez menos os estudantes, que encontram dificuldade em relacionar a física com a realidade. As dificuldades de interpretação de textos e a não compreensão das ferramentas matemáticas necessárias tem sido um grande tabu, para professores do ensino médio em todo o país, principalmente nas escolas públicas.
A utilização de atividades experimentais, para o ensino de ciências, sempre foi e sempre será uma grande aliada dos professores. Juntamente com as atividades experimentais, a utilização de simulações em computador tem mostrado ser de grande eficiência no processo de ensino aprendizagem das ciências em geral e da Física em particular.
Sites como o LabVirt, da USP, trazem, de forma criativa e interessante, animações em flash que podem e devem ser utilizadas como aulas experimentais, nas diversas frentes da física e da química.
A grande necessidade de buscar novas formas de utilização do computador no ensino de física se dá, porque essa lida com conceitos abstratos, que na grande maioria das vezes não são visualizadas pelos estudantes, principalmente nos momentos iniciais do contato com a disciplina.
Se o computador não se tornar de fato uma ferramenta para o professor do século XXI, estaremos cada vez mais prolongando o ensino tradicional e deixando que alunos deixem de desenvolver suas capacidades cognitivas.
Segundo Plomp e Voogt “apesar de décadas de investigação e experiência, estamos ainda, numa fase de (re)criação das modalidades de utilização do computador na educação”, pois, ainda precisamos fazer com que professores e escolas entendam a importância da informática, não só no ensino de física, mas na educação de uma forma geral.
MORGADO, Lina, diz que é “a partir das contribuições da psicologia do desenvolvimento e da psicologia da aprendizagem que é preciso partir para um entendimento com o computador tornando-o um parceiro que providencia oportunidades de aprendizagem”.
Esse entendimento faz com que professores e alunos tornem-se cúmplices no desenvolvimento de novas metodologias de ensino. Parceria essa que se mostra de suma importância no reconhecimento das capacidades cognitivas de cada aluno, inserindo-o na realidade e facilitando a percepção de assuntos abstratos envolvidos no ensino de Física.

Sugestões para aprofundar os assuntos na escola.


Subsídios para estudo de diferentes temáticas, informações sobre fontes de consulta, propostas de atividades e discussão sobre modos de abordagem do assunto. Há também conteúdos sobre temas transversais, como Pluralidade Cultural e Educação Ambiental, além de outros de grande interesse para as diversas disciplinas. Os assuntos estão organizados em temas e subtemas.
Acesse http://www.educared.org/global/o-assunto-e

Turbine sua Aula.


Dicas para o professor

Propostas de uso de diferentes recursos, como filmes, livros e músicas, e de metodologias para incrementar as aulas do Ensino Fundamental e Ensino Médio. São mais de 370 dicas de aula, produzidas por educadores ou instituições parceiras do EducaRede, divididas por disciplinas e nível de ensino.
Acesse http://www.educared.org/global/turbine-sua-aula/turbine-sua-aula?EDUCARED_SHARED_CONTENT_ID=15514305

A rede social que organiza seu mural virtual.


Mulheres compõem 58% da audiência no site

Se você é um daqueles que já está cansado das curtidas no Facebook, os RTs do Twitter e não pretende se render ao Google +, já existe uma nova rede social que virou febre nos últimos meses. É o Pinterest, serviço onde os usuários criam murais de imagens com fotos, ilustrações e referências coletadas na internet.

O site funciona basicamente como uma vitrine virtual, onde é possível publicar imagens e vídeos em murais temáticos personalizados. Como por exemplo “Ideias para decorar a casa”, “Livros que Li”, “Inspirações musicais”, entre outros. Além disso, o funcionamento mistura elementos do Facebook, já que é possível comentar e compartilhar os itens publicados e do Twitter, com a possibilidade de seguir outras pessoas ou selecionar apenas os murais que deseja visualizar.

A rede explodiu nos últimos meses e já ultrapassou a marca de 10 milhões de usuários. Sua velocidade de crescimento foi de 429% entre setembro e dezembro do último ano. Para se cadastrar é necessário ser convidado por algum amigo que já tenha conta ou então clicar em “Request na invite” na página inicial.

FONTE: http://catracalivre.folha.uol.com.br/2012/03/pinterest-a-rede-social-que-organiza-seu-mural-virtual/

Apresentações de Slides.


O Powerpoint é um dos softwares mais conhecidos para a elaboração de apresentações de slides. Os arquivos de Powerpoint podem ser salvos como um documento da web e partilhados em qualquer página web.
Mas novas ferramentas, gratuitas e baseadas na web, oferecem a oportunidade de produzir, compartilhar e publicar essas apresentações em blogs, sites e wikis.

Apresentações de Slides na Educação

  • criar apresentações multimídia sobre qualquer tema,
  • criar histórias digitais,
  • criar tutoriais sobre qualquer assunto com fotos, ilustrações, narração de áudio,
  • aprender a criar apresentações eficientes




Serviços Recomendados:

Prezi: há uma tela em branco e você vai adicionando livremente os quadros com texto, imagem, vídeo ou arquivos (do excel, pdf e flash) e depois, com o recurso path, monta a sequência da apresentação. Também são interessantes os efeitos de zoom e animação.
Showbeyond: para criar e compartilhar apresentações de slides com imagens. O interessante é que você pode inserir e, além de texto, arquivos de áudio para cada slide, o que torna o recurso interessante para a elaboração de narrativas digitais e tutoriais.
PhotoSnack: para a elaboração de slideshows. Basta fazer o upload das fotos, escolher um dos seis modelos, as dimensões do slideshow e determinar a duração de cada slide.
MagToo: para a criar e compartilhar Slides e Panoramas Shows.
GoogleDocs para criar1, compartilhar e publicar apresentações de slides.
Zoho Shows para criar2, compartilhar e publicar apresentações de slides.
Slideshare: para compartilhar e publicar apresentações feitas no PowerPoint e OpenOffice.
Slideroll: para criar, compartilhar e publicar apresentações.
Slideboom: tranforma apresentações de PowerPoint em um arquivo flash mantendo os efeitos de transição e animação colocados nos slides. As apresentações podem ser compartilhadas e publicadas.
Empressr: permite incorporar características multimídia como vídeo streaming e animações.
Slidestory: para compartilhar imagens com narração. Para cada imgem inserida é possivel incorporar um arquivo mp3 com a narração.
Bubbleshare - O Bubbleshare é um serviço de compartilhamento de fotos na Internet. Você pode compartilhar ótimos albuns online em minutos, clicando e arrastando direto do Windows Explorer.

FONTE: http://edu20.wikidot.com/slides

O que é um Wiki?


Wiki ou WikiWiki são termos utilizados para identificar um tipo específico de coleção de documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo.
Chamado "wiki" por consenso, o software colaborativo permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação.
Leia mais
Não deixe de consultar os artigos indicados na fundamentação teórica.

Wikis na Educação:

O primeiro e mais famoso dos Wikis é a Wikipédia que começou a ser escrita em 2001. A Wikipédia "é uma enciclopédia multilíngüe online livre, colaborativa, ou seja, escrita internacionalmente por várias pessoas comuns de diversas regiões do mundo, todas elas voluntárias".
Os Wikis podem ser usados para a criação coletiva de documentos de forma extremamente fácil e incentivando a colaboração e cooperação entre os alunos.
Com eles você poderá propor atividades colaborativas como:

  • Escrever manuais,
  • Escrever histórias e livros,
  • Desenvolver sites,
  • Registrar e divulgar atividades, reflexões e opiniões,
  • Publicar trabalhos de alunos,
  • Publicar notícias e anúncios para a comunidade escolar,
  • Divulgar apresentações de slides, vídeos, música e animações,
  • Acessar podcasts,
  • Ensinar sobre a utilização de wikis, a publicação na web, netiqueta e web design,
  • Divulgar eventos.




Serviços Recomendados:


Concurso Aprender e ensinar - Tecnologias sociais.


O 3º Concurso Aprender e Ensinar - Tecnologias Sociais, promovido pela revista Fórum e a Fundação Banco do Brasil, teve o período de inscrições prorrogado até o dia 26 de novembro.

Podem participar professores da Educação Básica, vinculados à rede pública, institutos federais, escolas técnicas públicas e espaços não formais de educação, como EJA e ONGs.

Ao se inscrever, todos ganham uma assinatura da revista Fórum até abril de 2013 e um livro sobre tecnologias sociais.

Informações e inscrições no endereço: http://www.aprenderensinarts.com.br/

Dica de download: saiba como usar programa que converte formatos de vídeos.


Baixar vídeos da internet já se tornou prática comum para a maioria dos usuários. Existem diversos programas que facilitam a vida de quem deseja realizar o download de conteúdo multimídia por meio da web.

O que ocorre é que, vez ou outra, os vídeos não estão com uma extensão compatível com o seu player. Muitas vezes, de acordo com seu formato, é impossível rodar o filme em seu celular ou tablet, por exemplo. Mas há alguns programas que podem solucionar esse problema e permitir que fiquem na extensão de sua preferência.

O Free Video Converter pode ser boa opção para isso. Entretanto, antes de começar a utilizá-lo é importante se certificar se que o vídeo que deseja converter já está salvo em sua máquina: o software apenas converte, não baixa.

Depois de realizar o download do software e com ele na máquina, o procedimento de conversão de filmes é rápido. Veja como passo a passo abaixo.

1. Abra o programa e clique em Add File.

2. Em seguida, encontre o vídeo que deseja converter e clique em Abrir.

3. Em Output Format selecione qual a extensão que o vídeo deve ser convertido.

4. Selecione a opção Convert Video.

O vídeo com o novo formato será automaticamente armazenado na pasta de origem de sua versão anterior. É possível alterar isso a partir da opção Output directory, que deverá ser mudada antes de finalizar a operação de conversão.

FONTE: http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2012/09/12/dica-de-download-saiba-como-usar-programa-que-converte-formatos-de-videos.htm

Dica de download: saiba como usar programa que corta trecho de vídeos.


Uma das dúvidas mais frequentes que tem sido pesquisada em sites buscadores está relacionada a edição de vídeos. Mais especificamente, sobre como recortar um vídeo para extrair apenas um trecho dele.

Um programa muito bom para isso é Free Video Dub. Leve e simples de usar, ele dá conta do recado quando o assunto é uma edição rápida de filmes.

Depois de realizar o download e instalar o Free Video Dub em sua máquina, é hora de aprender a usá-lo.

FONTE: http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2012/09/19/dica-de-download-saiba-como-usar-programa-que-corta-trecho-de-videos.htm

Dica de software: conheça três programas para gravar DVDs.


Uma dúvida bastante comum entre usuários de computador é como gravar DVDs. Para realizar a tarefa, é necessário ter um gravador da mídia no computador e um software específico.Para saber se seu computador tem um gravador de DVD, basta olhar as configurações no item “Computador” do PC (veja abaixo como realizar essa checagem no Windows 7).

Tendo o hardware (unidade de DVD-RW) no PC, basta escolher um programa de gravação de mídia e utilizá-lo para queimar um DVD. Os três mais populares software para gravações de discos são o Nero e o Astroburner.

O Nero é o programa mais popular para gravação de CDs e DVDs. Ele permite gravar vários tipos diferentes de mídia e pode ser utilizado desde usuários leigos até mais experientes por sua facilidade de manuseio. É considerado um dos programas mais completos no quesito.

O Astroburn Audio é uma ferramenta bastante simples para a gravação de CDs e DVDs. Mais leve do que os demais citados, o programa se mostra bem básico em comparação. É gratuito, mas diferente do ZR não permite gravação em discos Blu-ray.


Saiba como bloquear acesso a sites pornográficos.


O leitor Rafael entrou em contato com o UOL Tecnologia para saber como bloquear o acesso a sites com conteúdo adulto em seu computador. Há diversas formas de realizar o procedimento - desde alterações no Windows até nos próprios browsers. A forma mais fácil, entretanto, é recorrer a programas especializados na tarefa, que permitem a censura em poucos cliques, de forma intuitiva.

Se tiver alguma dúvida sobre tecnologia, envie um e-mail para uoltecnologia@uol.com.br, que ela pode ser respondida.

O InterApp Control, em sua versão gratuita, garante restrições a sites que possuem conteúdo impróprio. Seu filtro barra a entrada em páginas eletrônicas que contenham palavras-chave relacionadas à pornografia (ou a qualquer outro termo que se deseje censurar). O software também atua em determinados tipos de arquivos do sistema – por exemplo, um documento do Word que contiver as palavras restritas não será aberto.

O programa usa uma senha padrão, 123, para que seja modificada pelo próprio moderador. Quando algum tema é bloqueado, qualquer site que possua tal conteúdo será fechado imediatamente. Veja como baixar e utilizar o programa.

Microsoft Mouse Mischief.


O Microsoft PowerPoint é, sem dúvida nenhuma, a ferramenta mais utilizada para apresentações. O programa é utilizado muito também com intuito educativo em muitas instituições de ensino, sem limite de idade.

Pensando em um uso mais educativo e interativo, a Microsoft criou o Microsoft Mouse Mischief. Trata-se de uma espécie de extensão para o PowerPoint que adiciona a função "Múltiplos Mouses". Dessa forma, cada aluno pode ter um mouse próprio para interagir nas apresentações do programa.

Como o Microsoft Mouse Mischief funciona

Há duas maneiras de abrir esta nova extensão do PowerPoint: através do atalho criado no Menu Iniciar e no próprio programa. Ao abrir o Microsoft PowerPoint você encontra uma nova aba chamada "Múltiplos Mouses".

A utilização é realmente muito simples. Se você abrir no atalho criado pela extensão, é possível visualizar um exemplo que mostra como exatamente funciona e também testar a função de vários mouses plugados no computador. Não há segredo algum: basta colocar os mouses no PC (preferencialmente USB, pois permite que vários sejam colocados) e iniciar a apresentação. Cada mouse é identificado com um ícone diferente.

Criação de apresentações

Para que vários mouses funcionem em uma apresentação, é necessário que você crie os slides a partir da nova função do programa. É possível fazer um slide com perguntas de "sim ou não" e de múltipla escolha. Ambos permitem que você indique a resposta correta, para que os alunos saibam se erraram ou não em sua escolha.

Você também pode fazer atividades que requerem desenhos feitos com o mouse. Nesse caso, uma paleta de cores aparece no lado esquerdo da tela e o aluno pode desenhar livremente pelo slide. É um ótimo exercício para as crianças, tanto para o treino da coordenação motora quanto para o raciocínio lógico.

Qual o impacto dos vídeos como material educacional?


O uso de vídeos e material multimídia é até comum para os padrões da internet hoje, mas ainda não é uma realidade nas instituições de ensino, por deficiências no acesso a internet dos alunos, e a falta de cultura dos professores no uso desse material para educação. Quando pensamos em Youtube, a primeira coisa que vêm a cabeça são aqueles vídeos engraçados, ou com aquele desastre legal, que você recebeu por e-mail de algum amigo. Esse é o cenário dos vídeos como material educacional, mas saiba que o uso de material audiovisual é sem sombra de dúvida, o futuro em termos de educação assíncrona, principalmente em cursos que usam a internet como base de irradiação.

Um ótimo exemplo disso é o chamado m-learning ou móbile learning que ainda engatinha aqui no Brasil. É impressionante que na média, os alunos das instituições de ensino não têm computador, mas possuem celulares com funções multimídia capazes de reproduzir vídeos.

Por que motivo não usar vídeos então?

Como eu havia comentado, muito disso ainda e uma falta de cultura dos próprios professores em usar vídeos como material educacional em suas aulas. Mesmo assim, ainda existem outros desafios no uso de vídeos como material educacional.

Alguns professores de universidades e instituições de ensino americanas estão reportando que seus alunos, não assistem a seus vídeos, com a gravação de algumas palestras ou aulas na íntegra. Os alunos acabam tendo um comportamento comum aos telespectadores de TV, que é zapear por vários canais até encontrar um programa ou conteúdo que o interesse.

O artigo sobre essa experiência com os vídeos, pode ser consultado no Wired Campus.

Isso é muito interessante e serve como alerta aos designers instrucionais, para não usar vídeos como a base da tecnologia de um curso. Eu mesmo já passei por experiências semelhantes, como alunos de um curso que usava muito material em vídeo, sendo que várias das partes do vídeo já eram do meu conhecimento. O resultado disso foi que, durante boa parte do tempo fiquei pulando as partes já conhecidas do vídeo, para encontrar os conteúdos novos.

Se esse for um curso isolado, não será um problema tão grave assim, pois o aluno assume a responsabilidade. Mas, quando abordamos o ensino superior ou treinamentos corporativos a coisa fica mais séria. Na maioria das vezes o que vai acontecer é que as partes consideradas “chatas” ou monótonas pelos alunos são ignoradas e no período pré-avaliação, os mesmo vídeos devem ser consultados apenas nas partes que podem aparecer na prova.

A solução para isso não é simples, nas envolve o trabalho dos professores com os designers instrucionais, para fazer com que os vídeos sejam exibidos ao menos uma vez, sem os controles para avanças e retroceder. Ao menos assim, os alunos podem assistir aos vídeos na íntegra e eles podem controlar e escolher as partes para revisar.

Qual o valor educacional do Twitter?


O ecossistema de tecnologias e recursos em que a maioria dos cursos EAD está envolvido sofre transformações e ajustes constantemente. Sendo que algumas novas tecnologias que parecem revolucionar a maneira com que as pessoas se relacionam na web, sempre resultam em desafios para professores e designers instrucionais na adaptação de aulas e metodologias, para adaptar os cursos aos novos sistemas. Um dos mais recentes ambientes em que os alunos estão inseridos, muito devido a uma exposição excessiva da mídia é o Twitter. O sistema de microblogs está fazendo muito sucesso hoje, sendo mais um canal de comunicação e relacionamentos entre pessoas.

A pergunta que devemos fazer sobre o Twitter é: qual o valor educacional desse sistema? Se é que ele existe.

Como base para comparação, podemos abordar o uso de blogs para educação que já estão inseridos nesse contexto educacional há um bom tempo. Os blogs são ferramentas poderosas para professores e tutores, e muitas pessoas se questionam se é possível migrar para o Twitter e fazer o mesmo tipo de abordagem com os alunos.

Como forma de abordar o uso do Twitter e blogs, podemos fazer uma comparação entre os recursos oferecidos por cada um dos sistemas/ambientes. Para facilitar a comparação, vamos usar os seguintes critérios para análise:

  • Texto
  • Uso de imagens
  • Uso de multimídia
  • Consulta ao histórico
  • Organização e classificação
  • Manutenção
  • Interação e diálogo

O primeiro a ser analisado é o blog:

  • Texto: Os blogs não apresentam nenhum tipo de restrição a quantidade de texto usado pelo professores, o que permite usar o sistema para qualquer tipo de descrição ou explicação envolvendo grandes quantidades de texto.
  • Uso de imagens: O uso de imagens e figuras é livre nos blogs, sendo que até nos sistemas gratuitos é possível enviar imagens para o sistema, sem a necessidade de usar artifícios para hospedar os arquivos em outros locais.
  • Uso de multimídia: Aqui também não há restrição de uso, mas o editor do blog precisa ter conhecimentos de html para colar os códigos necessários para mesclar os conteúdos no texto.
  • Consulta ao histórico: Os textos do blog são organizados em ordem cronológica, o que deixa mais fácil de acompanhar os textos.
  • Organização e classificação: A organização dos conteúdos pode ser realizada por categorias, tags ou mesmo em meses específicos.
  • Manutenção: Dependendo de como o blog é hospedado, a manutenção pode ser um desafio para pessoas sem conhecimentos técnicos.
  • Interação e diálogo: Os textos do blog podem permitir que os leitores publiquem comentários sobre o conteúdo apresentado no texto, se transformando em um mini fórum de discussão.

Agora analisando o Twitter:

  • Texto: Qualquer texto publicado no sistema só pode ter 140 caracteres.
  • Uso de imagens: Por padrão, não é possível usar imagens. Apensa links para lugares que hospedam a imagem de maneira externa.
  • Uso de multimídia: Assim como nas imagens, o material multimídia deve ser indicado por links.
  • Consulta ao histórico: Os textos são organizados em ordem cronológica, mas não há classificação específica. Os leitores podem fazer consultas por pesquisa textual.
  • Organização e classificação: Não há maneira simples de classificação como os blogs.
  • Manutenção: Não é necessária nenhuma manutenção, pois a hospedagem é feita nos servidores do próprio Twitter.
  • Interação e diálogo: Aqui existem uma grande diferença para os blogs. Os usuários podem citar outras pessoas nos comentários, como se fosse um diálogo. Também é possível enviar mensagens privadas entre usuários.

A comparação não tem como objetivo dissecar os serviços, mas mostra que para fins educacionais os blogs ainda não podem ser superados pelo Twitter. Os professores tem muito mais liberdade de organizar e publicar conteúdos do que no serviço de microblogs. O Twitter fica mais como uma ferramenta de comunicação rápida, que serve apenas para isso mesmo. Seria algo como comparar o uso de textos mais longos e trabalhados com o SMS do celular. É uma coisa útil, mas apresenta as suas limitações.

E você já fez a sua conta no Twitter?